terça-feira, 31 de julho de 2007

Eu, que tenho as propriedades de uma cenoura......


....vitaminas A, B1, B2 e C e sais minerais como o potássio, cloro, cálcio, sódio e fósforo.
Não compreendo.


Helena Coelho

domingo, 29 de julho de 2007

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Recordar é viver


Hoje, a décima oitava etapa do polémico Tour de France, teve como chegada a minha vila de Angoulême. Lá nasci, de lá parti cedo. Lembro-me com saudade da bonita catedral, do património arquitectónico formidável, o cheiro a história que emanava, os festivais multi-disciplinares e, especialmente, o rio Charente que me vigiava os passos até ao infantário.




quinta-feira, 26 de julho de 2007

Brasileirismos

Acabo de ler uma notícia que me atulhou o estômago de úlceras nervosas, causando danos irreversíveis no meu sistema digestivo. Em terras de Vera Cruz está-se a decidir um acordo ortográfico luso-brasileiro entre os países da CPLP. Até aqui nada de nefasto para o meu organismo.
Pois bem, ao entranhar-me no artigo deparo-me com um cenário dantesco – este acordo desvirtua completamente o idioma materno de todos os países lusófonos: o Português.
Atropela-se história, cultura, tradições, pessoas para se implementar um idioma açucarado em prol da demagógica divulgação da língua portuguesa e da sua prática em eventos internacionais, visto que a existência de duas ortografias é considerada uma barreira. Opta-se pelo português dos indígenas amazónicos em detrimento do português de Portugal, que doutrinou povos para além dos oceanos anos a fio. Revolta-me profundamente. Se, porventura, Portugal ratificar o protocolo modificativo e promulgar esta aberração linguística, o meu sincero desejo é que sejamos anexados rapidamente à vizinha Espanha. Recuso-me a negar e subjugar toda a minha formação literária ao ridículo "brasileiro".



“Segundo especialistas, as modificações propostas no acordo devem alterar 1,6 por cento do vocabulário de Portugal.
Os portugueses deixarão de escrever «húmido» para usar a nova ortografia – «úmido».
Desaparecem também da língua escrita em Portugal o «c» e o «p» nas palavras onde estas letras não são pronunciadas, como em «acção», «acto», «baptismo», «óptimo».
No Brasil, a mudança será menor, já que apenas 0,45 por cento das palavras terão a escrita alterada.”


Ler artigo



P.S: Se os países da CPLP (exceptuando Portugal) decidirem criar um modelo ortográfico crioulo-"brasileiro" eu não me oponho, desde que não o classifiquem como português.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

3º?

Segundo a revista Rolling Stone, os Pearl Jam - numa lista onde constam as vinte melhores bandas ao vivo - ocupam a terceira posição. Não concordo.E como retaliação vou contratar pessoas do clube de fãs dos Santamaria( sim, eles não devem estar nada contentes com a não inclusão da sua banda de eleição) para incendiar todos os exemplares dessa infame revista!!!

domingo, 22 de julho de 2007

Há coisas do diabo....

Vocês pagavam para ver as figurinhas que eu faço quando oiço estes senhores....





Medo. Muito Medo...

quarta-feira, 18 de julho de 2007

FlyPink Airline´s


Finalmente uma companhia aérea que acompanha os novos pergaminhos do clube da Luz. Serviço de manicura grátis no aeroporto antes do voo, comida e bebida ( incluindo champanhe cor-se rosa). Os jogadores do S.L.B não poderão acusar a companhia de falta de comodidade e ambiente viril. Mais informações
aqui.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Eleições em Lisboa

Afinal, a trilogia do Senhor dos Anéis não terminou. Existe uma esperança para todos os fãs e, particularmente, para os Lisboetas. O Gandalf – o feiticeiro branco – foi avistado na sede de campanha do António Costa aquando do discurso vitorioso deste.




Toda a capital está um caos. A CML está na prática, tecnicamente falida, paralisada e sem rumo. Não existe dinheiro para papel higiénico em determinados departamentos, quanto mais para anéis. Mas a presença do feiticeiro, por si só, acalma o povo. O código penal não prevê a punição do crime de peculato – ou outro – perpetrado por um feiticeiro, ainda para mais branco! E isso confere uma certa inimputabilidade à lista encabeçada pelo António Costa. O aparelho político-partidário recorre a todas as armas para disputar a tão almejada vitória. O ex-presidente Carmona utiliza o Toy como forma de pressionar o eleitorado a votar em si, senão, como represália, coloca o cantor a tocar em cada freguesia Lisboeta de dois em dois dias. Estrategicamente, o PS, riposta contra o Mal usando o Ancião Branco em representação do eleitorado principal de Lisboa: os idosos. E aí, tenho que tirar o chapéu ao 1º Ministro.
Quem apostou mal, foi o Hobbit Mendes que agora tem um futuro Negrão na liderança do PSD. A figuração – para representar a idade Média da Trilogia de Tolkien – ficou a cargo dos habitantes provenientes de várias localidades do interior ostracizado, especialmente de Cabeceiras de Basto. Coisas de uma sociedade que se diz moderna…

Os Orcs, mandato após mandato, matam-se pela causa pessoal e não pela verdadeira essência que move os cidadãos lisboetas a votar: a cidade e o seu bem-estar.

Eu, como fã da Trilogia, já estou sentado na primeira fila com um belo balde de pipocas. Espero que haja competência, porque a capital de Portugal reflecte, e muito, o que se passa neste país de brandos costumes.


A não perder numa sala de cinema perto de si.



P.S: Sinceramente não sei onde colocar o Zé nesta trama…. Mas o Zé faz falta.


domingo, 15 de julho de 2007

Assusta-me.....


... cada vez mais a proliferação dos Lobos Maus na nossa sociedade


quinta-feira, 12 de julho de 2007

Salvar o quê ou quem*


Todos os dias as televisões nos mostram uma natureza em fúria duma ponta à outra do globo: inundações na Índia, incêndios nos EUA, seca em Itália e glaciares a derreter nos mares do sul... – e eis o telespectador a concluir que o clima já não é o que era. Essa conclusão não é aliás muito diferente daquelas outras a que, noutros tempos, chegaram outros homens, vivessem eles em cavernas ou palácios. Muitas das festividades do nosso calendário são o elo que nos liga a esses antepassados que a cada solstício ou equinócio procuravam acalmar e agradar aos caprichosos deuses que regiam o sol e as chuvas. Não só os homens sempre temeram e concluíram que o clima estava a mudar como ele de facto tem mudado.

O que existe de novo neste século XXI é não só a possibilidade de cientificamente se acompanhar essa mudança como se assiste simultaneamente a uma enorme preocupação em torno da responsabilidade humana nessas alterações e a uma mobilização para as evitar.

Aqui chegados convém que se páre e que se pondere muito bem o que se anda a fazer a pretexto da salvação da Terra. E sobretudo que não se esqueça que as alterações de clima são também política. Aliás o tema deve parte da sua notoriedade presente a Al Gore, um possível candidato a candidato à Casa Branca, e deveu-a no passado à senhora Thatcher. Mais precisamente à sua decisão enquanto chefe de governo de desmontar o poderio dos sindicatos dos mineiros britânicos. Esta determinação de Thatcher implicava apostar noutras energias nomeadamente no nuclear. Mas para isso havia que transformar o nuclear em algo de aceitável pela opinião pública. Numa das maiores viragens registadas nos últimos anos, a energia nuclear passou do histerismo do “Síndroma da China” para um tempo em que é vista como uma opção fatalmente inevitável perante o terror inspirado pelas alterações de clima. Homens como James Lovelock, criador da teoria de Gaia e um dos rostos da ecologia na Grã Bretanha, dão agora a cara publicamente pela opção nuclear e dizem e escrevem que apenas ela, a maldita de ontem, pode agora salvar a Terra.

Neste quadro em que alguns apelam a cruzadas e guerras para salvar a Terra, países sem o mínimo de infra-estruturas, como Angola, anunciam que pretendem construir centrais nucleares e isso suge como preferível à emissão de CO2. Recordo que a opção pelo nuclear não quer dizer apenas construir uma central. Implica serviços de saúde a funcionar, estradas, capacidade de enfrentar situações de risco, técnicos altamente qualificados e, por estranho que pareça, a democracia é também indispensável. Não foi por acaso que os grandes acidentes aconteceram na URSS. Se não existir imprensa livre, se as associações de cidadãos não funcionarem, se os técnicos forem desautorizados pelos políticos então o risco é exponenciado.

Mas mesmo nos países habituados a polémicas, como é a Espanha, as opiniões públicas mostram-se tranquilas não só perante a opção nuclear como inclusivamente face à possibilidade de prolongamento da vida útil de algumas centrais. Até a incontornável questão dos resíduos deixou de suscitar angústias de maior.

Dir-me-ão que tudo é necessário para salvar a Terra. Na verdade a Terra não precisa de ser salva. A nossa humana vida, tão pequena e transitória na escala do planeta, essa é que por vezes é ameaçada. E a opção pelo nuclear implica riscos que não podem ser subestimados.

*PÚBLICO, 11 de Julho


Via Blasfémia

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Arrábida


“Vem lavar-me, no azul do Mar. Filtra a minha impureza na limpidez do Teu olhar, a luz clara que entornas pelos montes da minha Serra verde.”

Sebastião da Gama

segunda-feira, 9 de julho de 2007

24




" Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples. Têm só duas datas: a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus. "

Alberto Caeiro.


Vinte e quatro anos de existência. Mais um dia que é só meu.

domingo, 8 de julho de 2007

Faz hoje 92 dias 2 horas 15 minutos e 37 segundos.....

....que resolvi contrariar o movimento giratório que a Terra realiza ao redor do seu eixo.


Um teimoso, é o que é!

sábado, 7 de julho de 2007

SpringField Style







Pois é. Na minha visita diária ao blog do Markl deparo-me com a possibilidade de criar um avatar no mundo dos Simpsons e avancei sem receios. O resultado foi este - com a colaboração especial da parola. Ok, eu sei que sou bem mais bonito (tosse convulsiva) , mas não está mau. Experimentem
aqui, na secção "Create your Simpsons avatar".

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Adeus, não afastes os teus olhos dos meus...



Despertar com esta música permite que as belas imagens, que inundam o nosso espírito durante o sono, transbordem para a nossa fatídica realidade quotidiana.

domingo, 1 de julho de 2007

Maravilha


EU!





P.S.: Adoro quando me dá estes espasmos egocêntricos.