terça-feira, 17 de julho de 2007

Eleições em Lisboa

Afinal, a trilogia do Senhor dos Anéis não terminou. Existe uma esperança para todos os fãs e, particularmente, para os Lisboetas. O Gandalf – o feiticeiro branco – foi avistado na sede de campanha do António Costa aquando do discurso vitorioso deste.




Toda a capital está um caos. A CML está na prática, tecnicamente falida, paralisada e sem rumo. Não existe dinheiro para papel higiénico em determinados departamentos, quanto mais para anéis. Mas a presença do feiticeiro, por si só, acalma o povo. O código penal não prevê a punição do crime de peculato – ou outro – perpetrado por um feiticeiro, ainda para mais branco! E isso confere uma certa inimputabilidade à lista encabeçada pelo António Costa. O aparelho político-partidário recorre a todas as armas para disputar a tão almejada vitória. O ex-presidente Carmona utiliza o Toy como forma de pressionar o eleitorado a votar em si, senão, como represália, coloca o cantor a tocar em cada freguesia Lisboeta de dois em dois dias. Estrategicamente, o PS, riposta contra o Mal usando o Ancião Branco em representação do eleitorado principal de Lisboa: os idosos. E aí, tenho que tirar o chapéu ao 1º Ministro.
Quem apostou mal, foi o Hobbit Mendes que agora tem um futuro Negrão na liderança do PSD. A figuração – para representar a idade Média da Trilogia de Tolkien – ficou a cargo dos habitantes provenientes de várias localidades do interior ostracizado, especialmente de Cabeceiras de Basto. Coisas de uma sociedade que se diz moderna…

Os Orcs, mandato após mandato, matam-se pela causa pessoal e não pela verdadeira essência que move os cidadãos lisboetas a votar: a cidade e o seu bem-estar.

Eu, como fã da Trilogia, já estou sentado na primeira fila com um belo balde de pipocas. Espero que haja competência, porque a capital de Portugal reflecte, e muito, o que se passa neste país de brandos costumes.


A não perder numa sala de cinema perto de si.



P.S: Sinceramente não sei onde colocar o Zé nesta trama…. Mas o Zé faz falta.


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