Acabo de ler uma notícia que me atulhou o estômago de úlceras nervosas, causando danos irreversíveis no meu sistema digestivo. Em terras de Vera Cruz está-se a decidir um acordo ortográfico luso-brasileiro entre os países da CPLP. Até aqui nada de nefasto para o meu organismo.
Pois bem, ao entranhar-me no artigo deparo-me com um cenário dantesco – este acordo desvirtua completamente o idioma materno de todos os países lusófonos: o Português.
Atropela-se história, cultura, tradições, pessoas para se implementar um idioma açucarado em prol da demagógica divulgação da língua portuguesa e da sua prática em eventos internacionais, visto que a existência de duas ortografias é considerada uma barreira. Opta-se pelo português dos indígenas amazónicos em detrimento do português de Portugal, que doutrinou povos para além dos oceanos anos a fio. Revolta-me profundamente. Se, porventura, Portugal ratificar o protocolo modificativo e promulgar esta aberração linguística, o meu sincero desejo é que sejamos anexados rapidamente à vizinha Espanha. Recuso-me a negar e subjugar toda a minha formação literária ao ridículo "brasileiro".
“Segundo especialistas, as modificações propostas no acordo devem alterar 1,6 por cento do vocabulário de Portugal.
Os portugueses deixarão de escrever «húmido» para usar a nova ortografia – «úmido».
Desaparecem também da língua escrita em Portugal o «c» e o «p» nas palavras onde estas letras não são pronunciadas, como em «acção», «acto», «baptismo», «óptimo».
No Brasil, a mudança será menor, já que apenas 0,45 por cento das palavras terão a escrita alterada.”
Ler artigo
P.S: Se os países da CPLP (exceptuando Portugal) decidirem criar um modelo ortográfico crioulo-"brasileiro" eu não me oponho, desde que não o classifiquem como português.
Pois bem, ao entranhar-me no artigo deparo-me com um cenário dantesco – este acordo desvirtua completamente o idioma materno de todos os países lusófonos: o Português.
Atropela-se história, cultura, tradições, pessoas para se implementar um idioma açucarado em prol da demagógica divulgação da língua portuguesa e da sua prática em eventos internacionais, visto que a existência de duas ortografias é considerada uma barreira. Opta-se pelo português dos indígenas amazónicos em detrimento do português de Portugal, que doutrinou povos para além dos oceanos anos a fio. Revolta-me profundamente. Se, porventura, Portugal ratificar o protocolo modificativo e promulgar esta aberração linguística, o meu sincero desejo é que sejamos anexados rapidamente à vizinha Espanha. Recuso-me a negar e subjugar toda a minha formação literária ao ridículo "brasileiro".
“Segundo especialistas, as modificações propostas no acordo devem alterar 1,6 por cento do vocabulário de Portugal.
Os portugueses deixarão de escrever «húmido» para usar a nova ortografia – «úmido».
Desaparecem também da língua escrita em Portugal o «c» e o «p» nas palavras onde estas letras não são pronunciadas, como em «acção», «acto», «baptismo», «óptimo».
No Brasil, a mudança será menor, já que apenas 0,45 por cento das palavras terão a escrita alterada.”
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P.S: Se os países da CPLP (exceptuando Portugal) decidirem criar um modelo ortográfico crioulo-"brasileiro" eu não me oponho, desde que não o classifiquem como português.
3 comentários:
Aeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Brásileiro é do melhó mêrmão!
"Opta-se pelo português dos indígenas amazónicos em detrimento do português de Portugal"
Um saber sobre a língua implica primeiramente de um saber não preconceituoso.
O que vi aqui foi nada mais do que uma pessoa que não sabe o que diz. E que não estuda ou não se informa. Dialeto? Crioulo?
Idioma amazônico? E tu, oh garnde detentor da língua, que sabes mais que eu desse idioma que vocês nos trouxeram, mas que deixaram aqui para que fosse modificado?
Mente aberta meu querido.
E eu tb não concordo com esse acordo por um simples motivo: ele é desnecessário. Eu entendi absolutamente tudo o que você escreveu, inclusive a parte tacanha do artigo.
Nessas horas que dou graças a Deus por ser de origem italiana e não ter que compartilhar o sangue imundo dos ratos lusitanos.
Te enxerga,mouro. Se ñ fosse por nós, a Língua Portuguesa já tinha desaparecido.
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